nle2016_ptNoite da Literatura Europeia apresenta, no sábado, dia 4 de junho, em plenas Festas de Lisboa, o serão literário mais popular da capital lisboeta. Entre as 19h e as 24h, terão lugar, em vários espaços emblemáticos da zona do Carmo/Trindade, leituras de excertos de obras de 10 escritores europeus, por 14 atores portugueses. As sessões, de entrada livre, têm a duração de 10 a 15 minutos e repetem-se de meia em meia hora, para o público poder assistir a todas as leituras nos diversos espaços da Noite da Literatura Europeia.

Nesta 4ª edição há prosa e poesia para todos os gostos. Sophia, a Morte e eu, romance de estreia do músico e escritor Thees Uhlmann (Alemanha), aborda as questões da morte, do amor e da amizade através de uma divertida road trip. O leque arrepiado, primeiro livro de contos da galardoada escritora Ann Cotten (Áustria), reflete sobre a vida e a arte, um tema transversal à sua obra. Quando D. Quixote morreu, do multipremiado escritor Andrés Trapiello (Espanha), é um romance histórico sobre todos os que conheceram D. Quixote em vida e que, por isso, deixaram de ser anónimos, enquanto o romance ficcional A estação da sombra, da escritora Léonora Miano (França), expõe com crueza as relações entre a África e a Europa.

Noite da Literatura Europeia viaja de África para o norte da Europa com O cometa na terra dos Mumins, de Tove Jansson (Finlândia), numa viagem à fantasia infantil finlandesa, com direito a estrelas cadentes, cometas e trollsMorro como país, o primeiro texto narrativo do célebre dramaturgo Dimitris Dimitriadis (Grécia), aborda temas como a pátria e a identidade do povo grego, num texto simultaneamente doloroso e teatral. Memoriais sobre o caso Schumann, de Filippo Tuena (Itália), é um documentário a múltiplas vozes, dos últimos três anos de vida do compositor Robert Schumann, passados num hospital psiquiátrico.

Por fim, o romance As primeiras coisas, de Bruno Vieira do Amaral (Portugal), encerra a secção de prosa desta noite, com a descoberta do bairro Amélia e dos seus habitantes, um mundo onde cabe toda a humanidade.

Na área da poesia, a antologia Poetas checos contemporâneos (República Checa), uma antologia bilingue, em português e checo, dá a conhecer 10 poetas checos, sendo o galardoado poeta Jakub Řehák o autor lido neste serão. Já Seleção de poemas (fantomateca) de Nicolae Prelipceanu (Roménia) dedica-se exclusivamente a desvendar a obra do poeta, prosador e jornalista romeno.

Para mais informações:
https://ec.europa.eu/portugal/sites/portugal/files/nle2016_brochura_pt.pdf