Os Estados-Membros da UE estão a fazer progressos na correção dos desequilíbrios nas suas economias. Têm-se registado avanços no cumprimento das recomendações específicas por país emitidas no ano passado, embora em graus variados entre países e áreas políticas. Estes esforços são fundamentais para o fortalecimento da recuperação europeia e para fomentar a convergência.

A Comissão decidiu em novembro passado que 18 Estados-Membros fossem objeto de análises aprofundadas para avaliar se registavam desequilíbrios macroeconómicos, e caso existissem, determinar o grau de gravidade dos mesmos.

Destes países, a Comissão concluiu que seis não registavam desequilíbrios no âmbito do procedimento relativo aos desequilíbrios macroeconómicos, mas doze, incluindo Portugal, registavam desequilíbrios. Portugal, juntamente com a Bulgária, Croácia, França e Itália registam desequilíbrios excessivos.

Com a Comunicação «Semestre Europeu: Avaliação do progresso das reformas estruturais, prevenção e correção de desequilíbrios macroeconómicos e resultados das análises aprofundadas ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1176/2011» agora publicada, procedeu-se a uma simplificação do sistema de categorização dos desequilíbrios macroeconómicos, reduzindo o número de categorias de 6 para 4. Do ponto de vista do procedimento, e não obstante a alteração do sistema, poder-se-á dizer que Portugal não viu a sua situação agravada de acordo com a apreciação feita pelo Colégio de Comissários, elaborada com base na análise do Relatório relativo a Portugal  publicado em Fevereiro.

Para mais informações:
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-16-591_pt.htm

 

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